Arquitetura, Arquitetura cênica, acústica, luminotecnia e cenotécnica para os Teatro Multiuso do BDMG Cultural
Local: Rua Espírito Santo esquina com Bernardo Monteiro, Belo Horizonte, Minas Gerais
Cliente: BDMG Cultural
Empresa Contratada: Lazúli Arquitetura
Data do projeto: Junho/2010 – Agosto/2011
Área do Terreno: 325 m²
Área do Projeto: 1.196,65 m²
Responsáveis Técnicos:
Arquitetura Cênica e Cenotécnica: Mariluce Duque e Raul Belém Machado
Colaboradores: Alessandra Braga Madureira, Jb Lazzarini
Imagens: Priscilla Gaia
O edifício destina-se à instalação de um teatro em um terreno situado na esquina da R. Espírito Santo e R. Bernardo Guimarães, configurando área pertencente a conjunto urbano protegido, conforme atesta a “Carta de Informação de Grau de Proteção” fornecida pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.
A área bruta total da edificação é de 1.196,65 m², distribuídos em 5 (cinco) pavimentos, incluindo o subsolo destinado à garagem, conforme descrito a seguir:
O acesso do público dá-se diretamente pelo pavimento térreo pela R. Bernardo Guimarães, para a qual está voltada a entrada principal do teatro. O pavimento térreo compõe-se de área livre, com pé-direito duplo, destinada à área de cena, e de exposição, além dos sanitários públicos. O acesso aos demais pavimentos é feito por escada convencional e elevador, configurando a circulação vertical da edificação. O 1º pavimento abrange os ambientes de apoio, como cozinha e administração, além de compartimento destinado à casa de máquinas de ar condicionado. O acesso a este pavimento ocorre somente pela escada, por não se tratarem de ambientes de uso coletivo. O 2º pavimento comporta o hall e, sucessivamente, a antecâmara que antecedem a área de cena, além do camarim acessível. Uma escada metálica configura o acesso da área de cena à varanda de manobra existente no 3º pavimento. Além da varanda, concentram-se neste 3º pavimento 02 (dois) camarins e a casa de bombas/barrilete. No subsolo situa-se a garagem contemplando 14 vagas, cujo acesso ocorre pela R. Espírito Santo.
A parte mais alta da edificação encontra-se a 10,80 m em relação ao ponto médio da divisa lateral, em cumprimento às determinações da legislação vigente. Tal aspecto determinou diretamente as alturas aplicadas aos pés-direitos dos pavimentos.
Quanto à volumetria, o conceito remete a traços com referência contemporânea. O uso de elementos vazados na fachada do edifício, embora não corresponda ao fechamento do volume que é estanque, mas ao revestimento aplicado, fazem referência ao trabalho do artista plástico JB Lazzarini e será desenvolvido pelo mesmo. A proposta contempla uma iluminação de dentro para fora, estabelecendo a forma através da luz e da sombra
A abertura situada na fachada da R. Bernardo Guimarães destina-se à entrada de grandes cenários. Consiste em um portão que corre internamente, em chapa frisada de alumínio natural fosco, acompanhando o portão da garagem que se encontra na outra fachada.