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Restauração do Coreto da Praça da Liberdade

Projeto Arquitetônico, Projeto Acústico e Projeto Luminotécnico


Local: Praça da Liberdade

Cliente: BDMG Cultural

Data do inicio do projeto: Maio a Junho/2012

Data da conclusão da obra: Julho/2013


Responsáveis Técnicos


Projeto de Restauro: Alessandra Madureira, Mariluce Duque

Colaboradores: Alessandra Madureira, Thábita Lança

Fotos: Lazúli Arquitetura

Os projetos de arquitetura previstos para a praça consistiam no Pavilhão para Música, o atual coreto, e o Pavilhão para Restaurante, nunca edificado, ambos de autoria de Edgard Nascentes Coelho e datados de agosto de 1904.

A data da construção do coreto é desconhecida, já que é assinado também por Francisco Izidro Monteiro em 1909, possível data de aprovação do projeto. Além disso, há menções anteriores da sua existência em artigos de jornais.A visita dos reis belgas ao município em 1920 desencadeou um processo de modernização da Praça da Liberdade e o traçado tipicamente inglês foi integralmente substituído pelo modelo francês do século XIX, resgatado em sua última proposta de restauração. Os únicos elementos que se mantiveram intactos foram o coreto e a alameda de palmeiras imperiais, ambos presentes no contexto paisagístico da praça até os dias de hoje.

Inúmeras intervenções foram realizadas no espaço da Praça da Liberdade após esta reforma considerada radical. Em 1969 foi realizada pelo governo da época uma reestruturação do sistema viário da capital, instituindo o tráfego de veículos pela alameda central da praça. No governo de Israel Pinheiro, alargaram-se as ruas laterais para instituir a pista de mão dupla, em substituição ao tráfego pela alameda central, além da alteração do traçado dos jardins e a implantação de novos elementos como espelho d’água e cascata. Em 1977, o conjunto arquitetônico da praça foi tombado pelo IEPHA/ MG. Ainda assim, novas reformas foram realizadas na década de 80, ainda desconfigurando o espaço.

Finalmente, em 1990, a reforma da praça que veio a resgatar o traçado original do projeto de 1920, transformando novamente o espaço da praça em local aprazível para o uso da população de Belo Horizonte, revitalizando verdadeiramente este espaço.